São Paulo, segunda-feira, 07 de abril de 2008

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Sem avanços em missão, França pede libertação de Ingrid em ato em Paris

DA REDAÇÃO

A presidente argentina, Cristina Kirchner, a primeira-dama da França, Carla Bruni-Sarkozy, e o chanceler francês, Bernard Kouchner, lideraram ontem marcha em Paris pela libertação da franco-colombiana Ingrid Betancourt, refém das Farc há mais de seis anos.
Segundo a polícia, o ato reuniu 5.000 pessoas, muitas de branco. Houve passeatas em outras 14 cidades francesas, no momento em que cresce a comoção pelo estado de saúde delicado da seqüestrada e são baixas as expectativas de que a missão humanitária enviada pela França à Colômbia na semana passada tenha resultado.
As gestões incluíram o envio de um avião médico a Bogotá para atender Ingrid, mas têm provocado críticas na Colômbia por terem ocorrido sem uma negociação prévia com as Farc.
"Não vamos parar essa missão", disse o chanceler francês, Bernard Kouchner.
Ontem, um texto da Agência Bolivariana de Prensa (ABP), ligada às Farc, criticou a missão francesa. Diz que mais do que pedidos unilaterais, Paris deveria fazer pressão sobre Bogotá, para que aceite as condições da guerrilha para a troca de reféns "políticos" por guerrilheiros presos. As Farc querem a desmilitarização de dois municípios.
A presidente argentina, Cristina Kirchner, que chegou à França anteontem e hoje terá reunião com o colega Nicolas Sarkozy, disse que os "direitos humanos devem estar acima de tudo" e cobrou compreensão do governo colombiano.


Com agências internacionais


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