São Paulo, segunda-feira, 07 de maio de 2007

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Oito soldados dos EUA são mortos em 1 dia no Iraque

Pelo menos 57 civis morreram e cem ficaram feridos em atentados ontem

Violência não diminui e líder republicano no Congresso pede mais quatro meses para ver se nova estratégia do governo dá resultados

DA REDAÇÃO

Oito soldados americanos morreram ontem no Iraque, seis deles pela explosão de uma bomba ao norte de Bagdá, que também causou a morte de um jornalista europeu. O carro onde estavam os soldados e o jornalista foi alvo da explosão em uma estrada na província de Diyala, vizinha a Bagdá. Dois militares ficaram feridos no mesmo atentado.
Outro soldado americano morreu e dois ficaram feridos pela detonação de duas bombas quando sua patrulha passava ontem pelo norte de Bagdá. O oitavo morreu após a explosão de uma bomba ao sul da cidade. Desde o início da invasão, em março de 2003, 3.374 militares americanos já morreram no Iraque -os civis iraquianos mortos passam de 60 mil.
Mais de cem pessoas ficaram feridas e 57 morreram ontem em Bagdá e Samarra, por culpa de atentados e de confrontos entre o Exército americano e insurgentes. Em Bagdá, foi descoberta uma "câmara de torturas", onde os rebeldes interrogavam reféns em seu poder. Segundo o Exército americano, havia arsenal e material usado na fabricação de artefatos explosivos.

Mais tempo
O líder da minoria republicana na Câmara dos Deputados dos EUA, John Boehner, disse que é preciso esperar "quatro meses" para ver se a nova estratégia para o Iraque, anunciada pelo presidente George W. Bush em janeiro, funciona.
"Nós ainda não temos os 30 mil soldados a mais no Iraque, então estamos apoiando nosso presidente. Em três ou quatro meses, teremos idéia se o plano está funcionando", disse.
Na semana passada, os democratas, majoritários na Câmara e no Senado desde a eleição legislativa de novembro do ano passado, aprovaram uma lei que vinculava a liberação de verbas orçamentárias ao início, em outubro, da retirada das tropas americanas do Iraque. A lei foi vetada por Bush.


Com agências internacionais


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