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TERRORISMO
Índia condena paquistanês à forca por atentados em Mumbai
DA REDAÇÃO
O paquistanês Ajmal Kasab, 22, o único acusado de
participar dos atentados terroristas a Mumbai de 2008
que sobreviveu à ação, foi
condenado ontem à morte
por enforcamento pela Justiça da Índia.
Depois de ouvir a sentença, Kasab abandonou a indiferença demonstrada durante todo o processo -que durou um ano, prazo bastante
curto para o país- e chorou.
É improvável que a execução ocorra logo. A sentença
ainda precisa ser confirmada
pelo Supremo de Mumbai, e
a defesa pode pedir clemência ao governo. Além disso, a
aplicação da pena de morte é
rara no país. As últimas foram em 2004 e 1998.
Segundo a sentença, Kasab
foi condenado a morrer devido aos quatro piores dos cerca de 80 crimes de que é culpado, incluindo o de guerra à
Índia. Ele também foi condenado à prisão perpétua.
Conforme trechos da sentença, o juiz entendeu que a
forca era o único castigo proporcional à "depravação" do
paquistanês que, diz, abriu
fogo dentro da principal estação de trens da cidade.
Para o juiz, ficou comprovado que Kasab foi treinado
para o atentado pelo grupo
Lashkar-e-Taiba (LeT), sediado no Paquistão. No total,
dez terroristas participaram
da ação que durou três dias,
com a tomada de dois hotéis
de luxo, e matou 166 pessoas.
Com agências internacionais
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