São Paulo, sábado, 07 de maio de 2011

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LÍBIA

Rússia e China criticam planos de fundo de ajuda aos rebeldes líbios

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os governos de Rússia e China criticaram ontem a decisão da coalizão que apoia os rebeldes líbios de criar um fundo especial para ajudar nos esforças que visam derrubar o regime do ditador Muammar Gaddafi.
A posição bilateral foi anunciada durante encontro em Moscou entre os chanceleres Sergei Lavrov, da Rússia, e Yang Jiechi, da China.
Para evitar ficar politicamente isolados, Rússia e China, dois membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, não usaram seu poder de veto para barrar a operação militar deflagrada em abril contra Gaddafi.
Mas os dois países deixaram claro que rejeitam a ofensiva liderada pela Otan (aliança militar ocidental), que não foi suficiente para uma vitória dos insurgentes.
Diante do impasse militar e das evidentes dificuldades logísticas dos rebeldes, EUA, França, Reino Unido e Qatar, entre outros países anti-Gaddafi, anunciaram anteontem planos de criar um fundo de centenas de milhões de dólares de ajuda à insurgência.
Não está claro, entretanto, quando o dinheiro será levantado nem quem serão os doadores. O Reino Unido, por exemplo, disse que já forneceu ajuda financeira suficiente aos rebeldes, deixando no ar a ideia de que outros países deveriam se empenhar mais.


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