São Paulo, quarta-feira, 07 de junho de 2006 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Toledo diz que combaterá populismo fora do poder
Presidente peruano afirma que não aceita "ingerência" do colega Hugo Chávez
FOLHA - O sr. governou quase todo o tempo como um dos líderes mais impopulares da América do Sul, mas conclui o mandato como o presidente mais popular do Peru nos últimos 20 anos. Como explicar isso? ALEJANDRO TOLEDO - Assumi uma posição talvez não muito padronizada na América Latina. Governar hoje na região significa ter a responsabilidade de pagar um preço político, fazer consistentes políticas de crescimento econômico sustentável que nos levem a ter a oportunidade de distribuir os benefícios com políticas sociais. [...] Eu não tive lua-de-mel, há uma inundação de expectativas sociais justificadas. Dizem: "Cholo" (índio) já nos deu democracia, agora quero trabalho". Já plantei, já está bonito, tenho de ir. Isso é o que representa a baixa popularidade que tive nos primeiros anos, porque me aferrei a acreditar que a pobreza não se elimina dando o peixe mas ensinando a pescar. FOLHA - Tem havido um debate sobre o "voto emprestado", que garantiu a vitória de García. Uma vitória assim traz risco de instabilidade?
FOLHA - O sr. concorda com a avaliação de García de que o imperialismo de Chávez saiu derrotado?
FOLHA - Então Chávez financiou
Ollanta Humala?
FOLHA - O senhor já se definiu como um erro estatístico e é presidente num país que não está acostumado com um indígena no poder. Que
influência sua origem teve?
NA FOLHA ONLINE - Leia a entrevista completa de Alejandro Toledo Texto Anterior: Bagdá já contabiliza 6.000 mortos no ano Próximo Texto: Humala perdeu por causa do apoio de Chávez, afirma García Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |