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DOIS PERFIS
Jornalistas têm grande histórico e experiência
DA FRANCE PRESSE, EM WASHINGTON
Os jornalistas americanos Judith Miller e Matt Cooper, condenados por não revelar suas
fontes, são respectivamente
uma profissional aguerrida e
especializada no Oriente Médio e um repórter que conhece
bem a Casa Branca.
Nascida em 1948, em Nova
York, Miller trabalha desde
1977 para o "New York Times",
onde começou a carreira. Tornou-se em 1983 a primeira mulher a chefiar a sucursal do "Times" no Cairo. Em 1986 tornou-se correspondente em Paris. Voltou a Washington em
1987. Em 1990 foi uma das enviadas à Guerra do Golfo.
Em 2002, ao lado de outros
colegas do jornal, recebeu o
Prêmio Pulitzer por artigos sobre Osama bin Laden.
Seu nome está associado à
convicção errônea do "New
York Times" de que o Iraque
possuía armas de destruição
em massa. Suas reportagens sinalizavam essa convicção.
Casada com um editor, Judith Miller cresceu em Miami e
Los Angeles e estudou em
Ohio, no Barnard College,
Princeton, e no Instituto de Estudos Europeus de Bruxelas.
Matt Cooper, correspondente da revista "Time" na Casa
Branca, já tinha coberto a gestão do ex-presidente Bill Clinton para a revista "US News &
World Report". Entre 1995 e
1996, assinou a coluna "The
White House Watch" da "New
Republic". Em seguida, entre
1996 e 1999, escreveu para o semanário "Newsweek", antes de
entrar para a "Time".
Nos anos 80, Cooper, formado em 1984 pela Universidade
Columbia, de Nova York, foi
chefe de Redação do "Washington Monthly" e, a seguir,
responsável pela sucursal em
Atlanta da "US News & World
Report". Ele também colaborou com diversas publicações,
desde o "New York Times" até
o "Washington Post", passando pela revista "Slate".
De 42 anos e natural de Nova
Jersey, casado e pai de um filho,
Cooper também é conhecido
por suas qualidades humorísticas, que o levaram a ser descrito em 1998 como "a personalidade mais divertida de Washington".
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