São Paulo, quinta-feira, 07 de julho de 2005

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DOIS PERFIS

Jornalistas têm grande histórico e experiência

DA FRANCE PRESSE, EM WASHINGTON

Os jornalistas americanos Judith Miller e Matt Cooper, condenados por não revelar suas fontes, são respectivamente uma profissional aguerrida e especializada no Oriente Médio e um repórter que conhece bem a Casa Branca.
Nascida em 1948, em Nova York, Miller trabalha desde 1977 para o "New York Times", onde começou a carreira. Tornou-se em 1983 a primeira mulher a chefiar a sucursal do "Times" no Cairo. Em 1986 tornou-se correspondente em Paris. Voltou a Washington em 1987. Em 1990 foi uma das enviadas à Guerra do Golfo.
Em 2002, ao lado de outros colegas do jornal, recebeu o Prêmio Pulitzer por artigos sobre Osama bin Laden.
Seu nome está associado à convicção errônea do "New York Times" de que o Iraque possuía armas de destruição em massa. Suas reportagens sinalizavam essa convicção.
Casada com um editor, Judith Miller cresceu em Miami e Los Angeles e estudou em Ohio, no Barnard College, Princeton, e no Instituto de Estudos Europeus de Bruxelas.
Matt Cooper, correspondente da revista "Time" na Casa Branca, já tinha coberto a gestão do ex-presidente Bill Clinton para a revista "US News & World Report". Entre 1995 e 1996, assinou a coluna "The White House Watch" da "New Republic". Em seguida, entre 1996 e 1999, escreveu para o semanário "Newsweek", antes de entrar para a "Time".
Nos anos 80, Cooper, formado em 1984 pela Universidade Columbia, de Nova York, foi chefe de Redação do "Washington Monthly" e, a seguir, responsável pela sucursal em Atlanta da "US News & World Report". Ele também colaborou com diversas publicações, desde o "New York Times" até o "Washington Post", passando pela revista "Slate".
De 42 anos e natural de Nova Jersey, casado e pai de um filho, Cooper também é conhecido por suas qualidades humorísticas, que o levaram a ser descrito em 1998 como "a personalidade mais divertida de Washington".


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