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Tropa dos EUA ganha reforço em Bagdá
Cerca de 4.000 soldados chegam para tentar controlar a violência sectária que atinge a capital iraquiana
DA REDAÇÃO
Um novo contingente de tropas americanas começou a chegar ontem a Bagdá para ajudar
a polícia e o Exército iraquianos a retomarem o controle das
ruas em meio à violência sectária que atinge o país. De acordo
com a rede de notícias britânica
BBC, cerca de 4.000 soldados
foram enviadas à cidade.
O ministro da Defesa iraquiano confirmou a chegada a Bagdá dos primeiros americanos
vindos da cidade de Mossul. De
acordo com os militares dos
EUA, os soldados trazem consigo veículos de combate que se
adaptam melhor aos terrenos
urbanos e que vão dar às tropas
mais poder de manobra e de fogo na capital iraquiana.
"Outro Irã"
Também ontem, a secretária
de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, comentou os protestos contra os EUA e Israel
realizados no Iraque na sexta-feira, dizendo que o país não se
tornará outro Irã. "Eu não tenho dúvidas de que esse vai ser
um governo que está do lado
certo na guerra contra o terror", disse Rice acerca da administração iraquiana.
Pelo menos 15 pessoas morreram e outras 30 ficaram feridas ontem em um atentado suicida a um funeral em Tikrit, cidade natal de Saddam Hussein,
ao norte de Bagdá.
No norte do país, a polícia
disparou contra uma manifestação em que centenas de pessoas protestavam contra as
condições de vida no país. Três
pessoas ficaram feridas.
Julgamento
Em depoimento a militares
americanos ontem em Bagdá,
um médico iraquiano descreveu como achou os corpos de
quatro pessoas de uma família
iraquiana que teriam sido mortas por soldados americanos.
O médico disse que ficou
doente por semanas depois ver
uma garota de 14 anos que teria
sido violentada e morta, além
dos corpos baleados dos pais e
da irmã da menina.
Com agências internacionais
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