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Poloneses sofrem primeira baixa em ataque
DA REDAÇÃO
Pela primeira vez desde o início
da Guerra do Iraque, em março,
um militar de um terceiro país da
coalizão anglo-americana foi
morto em ataque, enquanto os
EUA sofreram mais duas baixas
em ações hostis e agora acumulam 140 só no pós-guerra.
Um major da Polônia -o país
que enviou mais soldados ao Iraque depois dos EUA e do Reino
Unido, 2.400- foi atacado ontem
perto de Karbala, ao sul de Bagdá,
quando voltava de uma cerimônia para promover a defesa civil
com mais 15 militares poloneses.
"A perda deste homem é chocante para todos nós", declarou o
presidente da Polônia, Aleksander Kwasniewski. Pesquisas indicam que a maioria dos poloneses
é contra a presença de tropas do
país no Iraque.
Perto de Husaybah, na fronteira
com a Síria, uma mina explodiu
com a passagem de um caminhão
americano, matando um soldado.
Outro morreu em um ataque com
granadas-foguetes em Mahmudiyah, 25 km ao sul de Bagdá.
Na Província de Najaf, também
no sul, o governador Mehdi Matar al Mayyali apresentou sua renúncia em protesto contra a falta
de segurança na região.
O presidente dos EUA, George
W. Bush, afirmou que a onda de
ataques mostra "a crueldade do
inimigo" americano. "Eles têm
sangue-frio", disse Bush após
sancionar um pacote de US$ 87
bilhões -dos quais US$ 51 bilhões se destinam à operação militar no Iraque e outros US$ 18,6
bilhões à reconstrução do país-
recém-aprovado pelo Congresso.
"Com essa lei do Congresso, nenhum amigo ou inimigo pode duvidar que os EUA tenham recursos e vontade para levar essa guerra até a vitória", declarou.
O secretário da Defesa os EUA,
Donald Rumsfeld, afirmou que 85
mil soldados americanos já foram
postos sob alerta para possível
convocação e que 47 mil membros da reserva e da Guarda Nacional devem receber notificação
semelhante em dias. A convocação faz parte da rotação das tropas no Iraque -hoje, cerca de 130
mil americanos servem no país,
mas a expectativa é reduzir o contingente para 105 mil até maio.
Com agências internacionais
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