DA REDAÇÃO

Rebeldes liderados por Laurent Nkunda avançaram no leste da República Democrática do Congo, interrompendo o frágil cessar-fogo às vésperas da cúpula internacional sobre a paz no país, que ocorre hoje no Quênia.
O presidente congolês, Joseph Kabila, se recusa a dialogar com os rebeldes, que disputam o controle das minas e o acusam de tolerar ataques aos tutsis (1% da população).
O Exército enfrentou rebeldes em várias cidades, com apoio de milícias locais pró-governo. Vinte civis foram mortos deliberadamente, segundo a Human Rights Watch.
Desde outubro, 250 mil pessoas tiveram de deixar suas casas. Vilas como Kiwanja, onde viviam 15 mil, estão desertos. Criticada pela incapacidade de manter a paz, a missão da ONU deslocou ontem tanques para áreas conflagradas.