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MÉXICO
SIP pede melhor apuração de delitos contra jornalistas
DE SÃO PAULO - A Sociedade Interamericana de Imprensa
(SIP) pediu ontem ao governo
do México mais eficácia nas investigações de delitos cometidos contra a imprensa e criticou a falta de resultados nas
mais de cem desaparições e
mortes de jornalistas.
María Idalia Gómez, da Unidade de Ação Rápida da SIP,
disse que as autoridades "não
têm feito seu trabalho".
Gómez disse que a violência
ligada ao crime organizado no
país impede o exercício de
uma imprensa livre. "Os jornalistas vivem com tensão e medo frente o narcotráfico."
O representante do governo
na reunião, Salas Chávez, precisou se defender das críticas.
A SIP está reunida em Mérida, no México, para sua 66ª
Assembleia Geral.
O encontro conta com editores e executivos de jornais da
América Latina, que discutem
como proteger jornalistas mexicanos frente à violência gerada pelo narcotráfico no país.
O diretor jurídico do Grupo
Folha, Orlando Molina, e a
advogada do jornal, Taís Gasparian, participam do encontro. O presidente mexicano,
Felipe Calderón, participaria
ontem do evento.
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