São Paulo, Terça-feira, 07 de Dezembro de 1999


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ORIENTE MÉDIO
Expansão de colônias judaicas na Cisjordânia é motivo da crise
Palestinos ameaçam suspender negociações de paz com Israel

das agências internacionais

A Autoridade Nacional Palestina (ANP) ameaçou ontem suspender sua participação nas negociações de paz da região. Disse que só voltará a discutir o status final dos territórios palestinos quando Israel interromper a expansão de assentamentos judaicos na Cisjordânia.
"Não pudemos nos reunir hoje (ontem) devido à questão dos assentamentos", afirmou Iasser Abed Rabbo, negociador-chefe palestino. Ele disse que não tratará de nenhum outro tema enquanto esse não for resolvido.
O premiê israelense, Ehud Barak, é criticado pelos palestinos por permitir a expansão das colônias. No domingo, seu governo aprovou a construção de 500 moradias na Cisjordânia.
O movimento pacifista Paz Agora diz que, em cinco meses de governo, Barak já permitiu a construção de um número superior às cerca de 3.000 moradias que o antigo governo de Binyamin Netanyahu autorizava, em média, por ano.
A secretária de Estado dos EUA, Madeleine Albright, que chega hoje a Israel, vai tentar desbloquear esse novo impasse no processo de paz.
Além dos assentamentos, as duas partes não têm chegado a um acordo sobre os mapas para a entrega de mais 5% do território da Cisjordânia à ANP.
Os palestinos desejam estabelecer um Estado independente na Cisjordânia e na faixa de Gaza, territórios ocupados por Israel em 1967 e que vêm sendo devolvidos no processo de paz.


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