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EUA aumentam a pressão por novas sanções contra iranianos
DA REDAÇÃO
A ordem do presidente Mahmoud Ahmadinejad para aumentar o nível de enriquecimento do urânio iraniano irritou o governo americano, que
pediu mobilização dos aliados
para que sejam impostas novas
sanções ao Irã.
"Se a comunidade internacional permanecer unida e fizer
pressão sobre o governo iraniano, eu acredito que ainda há
tempo para que e sanções e
pressões funcionem. Mas temos que trabalhar juntos", disse ontem o secretário da Defesa
americano, Robert Gates.
Os EUA, que estão rompidos
com o Irã desde 1980, lideram
as pressões para que o Conselho de Segurança da ONU imponha novas sanções comerciais e financeiras ao Irã por
seu programa nuclear -Teerã
já está submetido a três rodadas de punições desde 2002,
quando dissidentes no exílio
denunciaram que o governo
iraniano escondia parte de suas
atividades nucleares.
Gates alegou que o governo
iraniano não respondeu positivamente aos acenos do presidente Barack Obama.
O Irã afirma que a posição
americana não mudou e que as
promessas apaziguadoras de
Obama não se traduziram em
fatos concretos.
O secretário da Defesa dos
EUA, que ontem se esquivou de
dizer se um ataque ao Irã estava
cogitado, ressaltou que novas
sanções devem se aplicar a
membros do regime iraniano,
não à população.
Em tom semelhante, a Alemanha deixou no ar a ameaça
de sanções. "É preciso deixar
claro ao Irã que a paciência da
comunidade internacional está
terminando", disse o ministro
da Defesa, Karl-Theodor zu-Guttenberg. O Reino Unido
chamou as declarações de Ahmadinejad de "preocupantes" e
disse que os planos do Irã violam resoluções da ONU.
Mas a possibilidade de novas
sanções pode esbarrar nos governos de China e Rússia. Não
está claro se eles endossarão
eventuais resoluções punitivas
propostas pelo Conselho de Segurança, onde têm poder de veto. Os dois países geralmente se
abstêm de apoiar punições contra o aliado persa, com quem
tem negócios importantes.
Com agências internacionais
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