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ÁFRICA
Conflitos étnicos causam ao menos 150 mortes na Nigéria
DA REDAÇÃO
Ao menos 150 pessoas
morreram ontem, em conflito entre cristãos e muçulmanos nos arredores da cidade
de Jos, no centro da Nigéria.
De acordo com os habitantes da vila de Dogo Nahawa, o
ataque ocorreu na noite de
sábado para domingo quando nômades muçulmanos da
etnia Fulani invadiram o local. Os moradores, cristãos
da etnia Berom, foram esfaqueados e dezenas de casas
foram queimadas.
O presidente interino do
país, Goodluck Jonathan, decretou estado de alerta máximo após o incidente.
Segundo testemunhas,
ataques étnicos também
ocorreram em outros três
povoados situados ao sul de
Jos. "Aparentemente, estava
tudo coordenado, porque os
ataques ocorreram ao mesmo tempo", disse Shamaki
Gad Peter, responsável pela
liga de direitos humanos em
Jos, uma organização local.
É a segunda vez neste ano
que a região é palco de incidentes sangrentos. Em janeiro, enfrentamentos entre
cristãos e muçulmanos em
Jos e nos arredores provocaram 300 mortes.
Os ataques aprofundam o
quadro de instabilidade no
país, que vive um vácuo de
poder. Há cerca de três meses, o presidente Umaru Yar'Adua, muçulmano, afastou-se do cargo para cuidar
da saúde e foi substituído por
Jonathan, cristão.
Com agências internacionais
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