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São Paulo, terça-feira, 08 de abril de 2003

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Para Síria, brasileiro é candidato a "mártir"

DA REPORTAGEM LOCAL

Em pronunciamento à imprensa, a porta-voz do ministério das Relações Exteriores da Síria, Bouthayna Shaaban, citou o Brasil como país de origem de voluntários combatentes pró-Iraque.
"Pessoas que têm consciência e estão revoltadas com o que está acontecendo no Iraque estão vindo de todos os cantos do mundo, incluindo África do Sul e Brasil", afirmou Shaaban.
A Jordânia e a Síria têm servido como porta de entrada para os chamados "mártires" da "jihad" convocada por Saddam Hussein.
Líderes da comunidade muçulmana no Brasil afirmam não ter conhecimento de um membro que tenha viajado para virar homem-bomba ou soldado suicida.
"Não tenho informação sobre isso, mas acredito que todo o mundo deveria guerrear contra esse terrorista chamado Bush", afirmou Mohamad Nacib Mourad, presidente da Associação Beneficente Muçulmana de São Paulo. Em Foz do Iguaçu, com grande população islâmica, também não se sabe desse voluntário. "As pessoas aqui escaparam de guerras. Não querem voltar para outra", afirmou Mijail Meskim, cônsul honorário da Síria na polêmica região da Tríplice Fronteira.


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