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Após pedir diálogo, Fidel vê legisladores dos EUA
"Como podemos ajudar o presidente Obama?", pergunta
DA REPORTAGEM LOCAL
Após se reunir com o líder
máximo de Cuba, Raúl Castro,
uma delegação de congressistas americanos encontrou-se
ontem com Fidel Castro, num
movimento para reforçar a
mensagem do ex-ditador de
que o regime quer diálogo com
os EUA de Barack Obama, desde que respeitado o direito de
"autodeterminação" da ilha.
A congressista democrata
Babara Lee disse que Fidel pareceu "muito ativo". "É hora de
falar com Cuba", disse ela, que
liderou o grupo do bloco de legisladores negros do Congresso
em visita a ilha. A democrata
Laura Richardson contou que o
ex-ditador lhe perguntou: "Como podemos ajudar o presidente Obama [a mudar a política para a ilha]?".
O grupo chegou a Havana no
sábado e esteve com Raúl por
quatro horas anteontem para
enfatizar "a possível futura
evolução das relações bilaterais
e os vínculos econômicos" com
os EUA, escreveu o jornal oficial "Granma", que sublinhou
que o dirigente está aberto a falar de "qualquer assunto".
Os encontros ocorrem em
meio à revisão da política para a
lha por Obama -o fim do embargo não está na mesa, e o governo cobra mudança democrática em Havana- e quando
assessores sugerem que o presidente pode retirar todas as
restrições a viagens e remessas
de cubano-americanos a Cuba
antes da Cúpula das Américas,
no próximo dia 17. Cuba não
participa do evento, em Trinidad e Tobago, e o tema, apesar
do protesto da Venezuela, não
está na declaração final.
"É tudo muito incipiente. As
reuniões em Havana são uma
forma de não fechar nenhuma
porta, alentar os que pressionam por mudanças em Washington sem se comprometer
concretamente com nada", diz
o sociólogo cubano-americano
Samuel Farber.
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