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Protestos após pleito matam 1 e ferem 50 na Moldova
DA REDAÇÃO
Uma mulher morreu e 50
pessoas ficaram feridas após a
eclosão de violentos protestos
ontem na Moldova, dois dias
depois de o Partido Comunista
vencer as eleições legislativas.
Cerca de 2.000 manifestantes
anticomunistas invadiram a sede do governo e o Parlamento,
na capital, Kichinev, para pedir
a realização de novas eleições.
Em comunicado na televisão,
o presidente Vladimir Voronin,
comunista, acusou a oposição
de promover um golpe de Estado. Desde 2001 no cargo, Voronin está no segundo mandato e
não poderá ser reeleito pelo
Parlamento de 101 membros.
Os prédios foram invadidos
após tentativa fracassada da
polícia de conter 10 mil manifestantes que se reuniram no
lado de fora para denunciar
fraudes no pleito. Os 2.000 que
invadiram os prédios atearam
fogo em móveis -causa da única morte- e atiraram computadores pelas janelas. À noite,
foram removidos pela polícia.
Observadores internacionais
atestaram a lisura das eleições,
mas o prefeito de Kichinev, Dorin Chirtoaca -líder do oposicionista Partido Liberal-, afirmou que vários eleitores conseguiram votar mais de uma vez.
O atual governo da ex-república soviética, que tem 4,1 milhões de habitantes e é um dos
países mais pobres da Europa, é
próximo a Moscou. O presidente russo, Dmitri Medvedev, parabenizou ontem a vitória.
A oposição diz que Kichinev
boicota o processo de aproximação com a União Europeia.
Com agências internacionais
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