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País é escala dos EUA rumo ao Afeganistão
DA REDAÇÃO
Embora seja um país pobre e localizado em uma
região montanhosa à primeira vista pouco atrativa
da Ásia central, o Quirguistão é considerado um
país-chave pelas três potências que o cercam: Rússia, EUA -presente no
Afeganistão- e a China.
Para Moscou, por integrar o que considera sua
zona de influência natural,
ser ex-república da União
Soviética e abrigar há sete
anos uma base militar russa, a primeira a ser aberta
pelo país no exterior depois da queda da potência
comunista, em 1991.
A Rússia é ainda o principal destino dos imigrantes quirguizes, cujas remessas respondem por
40% do PIB do seu país.
Os EUA fizeram do
Quirguistão estratégico
entreposto para o abastecimento de suas forças militares no Afeganistão ao
alugar base aérea na cidade de Manas -e, assim,
podem contornar as rotas
mais sujeitas a ataques,
como via Paquistão.
A incomum presença
militar simultânea de Rússia e EUA permite a Bishkek barganhar regalias dos
dois lados, como ocorreu
no ano passado, quando
ameaçou fechar a base aos
americanos para obter
mais recursos do aliado.
Já o interesse de Pequim decorre da fronteira
que o Quirguistão, cuja população é majoritariamente muçulmana, possui
com a Província de Xinjiang, palco de violentos
conflitos étnicos no ano
passado envolvendo a minoria muçulmana uigur.
Com agências internacionais
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