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Democratas criticam ida
de Bush a porta-aviões
DA REDAÇÃO
Parlamentares do Partido Democrata americano estão questionando o custo da viagem do presidente ds EUA, George W. Bush,
a porta-aviões que retornava do
golfo Pérsico.
O governo Bush afirma que o
presidente insistiu em pousar no
porta-aviões USS Lincoln, usado
na guerra no Iraque, em um avião
S-3B Vinking para poder "provar
a experiência dos pilotos". Ele foi
à embarcação para agredecer os
militares pelo desempenho na
guerra no Iraque e anunciar o fim
dos combates.
Os democratas afirmam que o
custo dessa operação é de cerca de
US$ 1 milhão. O valor inclui o
atraso no retorno do USS Lincoln,
que deve chegar a San Diego (Califórnia), um dia extra de patrulhas aéreas para garantir a segurança presidencial, a manutenção
da tripulação mais um dia no mar
e o vôo do presidente até o porta-aviões.
Comunicado divulgado pelos
democratas, com a palavra "vergonha" no alto, diz que era "preciso nervos para atrasar o retorno
de 4.000 marinheiros para suas famílias, após dez meses no mar,
apenas para [o presidente] tirar
uma fotografia".
Bush, vestindo uniforme de piloto, posou ao lado da tripulação
para fotos e fez discurso afirmando que os combates no Iraque haviam terminado. A visita recebeu
intensa cobertura da imprensa de
todo o mundo.
Um oficial da Marinha afirmou,
sem se identificar, que a visita de
Bush não adicionou custos significativos e tampouco atrasou a
viagem. Um deputado republicano pediu que Escritório Geral de
Contabilidade examine os custos
da visita de Bush.
A Casa Branca disse que o Lincoln está fazendo um progresso
mais rápido do que o esperado. O
porta-voz Ari Fleischer rejeitou as
acusações de que a visita de Bush
tenha sido um teatro político.
"Eu acho que os marinheiros
que estão no porta-aviões entendem que o presidente foi até eles
para agradecer pelos que arriscaram as vidas [pelos EUA], disse o
porta-voz americano.
Com agências internacionais
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