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São Paulo, quinta-feira, 08 de maio de 2003

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Democratas criticam ida de Bush a porta-aviões

DA REDAÇÃO

Parlamentares do Partido Democrata americano estão questionando o custo da viagem do presidente ds EUA, George W. Bush, a porta-aviões que retornava do golfo Pérsico.
O governo Bush afirma que o presidente insistiu em pousar no porta-aviões USS Lincoln, usado na guerra no Iraque, em um avião S-3B Vinking para poder "provar a experiência dos pilotos". Ele foi à embarcação para agredecer os militares pelo desempenho na guerra no Iraque e anunciar o fim dos combates.
Os democratas afirmam que o custo dessa operação é de cerca de US$ 1 milhão. O valor inclui o atraso no retorno do USS Lincoln, que deve chegar a San Diego (Califórnia), um dia extra de patrulhas aéreas para garantir a segurança presidencial, a manutenção da tripulação mais um dia no mar e o vôo do presidente até o porta-aviões.
Comunicado divulgado pelos democratas, com a palavra "vergonha" no alto, diz que era "preciso nervos para atrasar o retorno de 4.000 marinheiros para suas famílias, após dez meses no mar, apenas para [o presidente] tirar uma fotografia".
Bush, vestindo uniforme de piloto, posou ao lado da tripulação para fotos e fez discurso afirmando que os combates no Iraque haviam terminado. A visita recebeu intensa cobertura da imprensa de todo o mundo.
Um oficial da Marinha afirmou, sem se identificar, que a visita de Bush não adicionou custos significativos e tampouco atrasou a viagem. Um deputado republicano pediu que Escritório Geral de Contabilidade examine os custos da visita de Bush.
A Casa Branca disse que o Lincoln está fazendo um progresso mais rápido do que o esperado. O porta-voz Ari Fleischer rejeitou as acusações de que a visita de Bush tenha sido um teatro político.
"Eu acho que os marinheiros que estão no porta-aviões entendem que o presidente foi até eles para agradecer pelos que arriscaram as vidas [pelos EUA], disse o porta-voz americano.


Com agências internacionais


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