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análise
Desconfiança de Moscou é maior nos EUA
DO "FINANCIAL TIMES"
Ao tomar posse como presidente russo, Dmitri Medvedev é visto pelos Estados
Unidos com uma suspeição
inédita desde o colapso da
União Soviética, em 1991.
Randy Scheunemann, um
dos principais assessores do
pré-candidato republicano,
John McCain, defendeu a limitação da cooperação entre
Washington e Moscou. Barack Obama e Hillary Clinton, os concorrentes democratas, têm opiniões bastante parecidas.
A administração Bush incrementou as relações com
Moscou nos últimos seis meses, apesar de não ter conseguido trabalhar com o governo russo em algumas questões bilaterais. O governo
americano também se preocupa com tensões que podem levar a conflito armado
entre a Rússia e a Geórgia.
A Casa Branca, mesmo
censurando a Rússia por
questões de política interna,
tem insistido nas coincidências ao tratar problemas como o programa nuclear iraniano. Esse posicionamento
não é compartilhado pela assessoria de McCain.
Ela acredita ser preciso
"ultrapassar" as resoluções
do Conselho de Segurança da
ONU e trabalhar com outros
países para impor sanções.
Por muitos anos, McCain
também tem defendido a
idéia de excluir a Rússia do
G8 (grupo de países mais industrializados). Mark Medish, assessor de Hillary, descarta a alternativa radical.
Hillary e Obama descreveram Medvedev como um
provável pau-mandado de
Putin e disseram que adotarão posições mais duras
quanto ao desrespeito dos
direitos humanos.
Um assessor de Obama
criticou a "burocracia corrupta" daquele país.
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