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EUA enviaram 1.200 soldados ao país
DA REDAÇÃO
Cerca de 1.200 soldados americanos estão nas Filipinas como
parte da guerra global contra o terrorismo lançada pelo presidente George W. Bush após os ataques de 11 de setembro. Os EUA acusam o grupo radical islâmico Abu Sayyaf, que atua no sul das Filipinas, de manter vínculos
com a rede terrorista Al Qaeda, do
saudita Osama bin Laden.
A frente filipina foi a única aberta até agora na guerra contra o terrorismo fora do Afeganistão.
Na terça-feira, o secretário da
Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, disse que ainda não havia se
decidido sobre uma proposta de
envolver diretamente os militares
americanos na luta contra a guerrilha islâmica filipina. Rumsfeld
fez a afirmação após declarações
da presidente filipina, Gloria Arroyo, sugerindo que os dois países
haviam chegado a um acordo para ações conjuntas contra o Abu
Sayyaf no sul do país.
A participação americana na
ação de ontem foi negada, tanto
pelos EUA quanto pelas Filipinas.
Segundo o chefe do Estado-Maior
das Forças Armadas dos EUA, Richard Myers, os soldados americanos também não tiveram participação no planejamento da ação.
Segundo ele, o treinamento dado
às tropas filipinas desde fevereiro
não tinha como objetivo a libertação de reféns.
"O treinamento era mais geral.
Não foi direcionado para resgate
de reféns", disse Myers.
O secretário de Estado dos EUA,
Colin Powell, disse esperar que o
combate ao Abu Sayyaf continue.
"A presidente Arroyo, uma leal
aliada na luta global contra o terrorismo, expressou sua inabalável
determinação de buscar a Justiça
e destruir os terroristas do Abu
Sayyaf", disse Powell. "Os EUA
apóiam a presidente Arroyo, as
Forças Armadas e o povo das Filipinas nesta causa justa", disse.
O porta-voz do Departamento
de Estado, Richard Boucher, disse
não poder confirmar se o governo
americano havia sido informado
antecipadamente sobre os planos
para o resgate, mas disse que acreditava que sim, dada a cooperação militar entre os dois países.
"Mas foi uma operação militar filipina, conduzida pelos militares
filipinos", afirmou.
Com agências internacionais
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