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GUERRA NO ORIENTE MÉDIO
ONG acusa Hizbollah de crimes de guerra
Após condenar Israel, Human Rights Watch ataca grupo por mortes de civis
Para organização, foguetes alvejam hospitais e escolas; grupo é acusado de usar artifício em bombas para causar prejuízos maiores
DA REDAÇÃO
Em relatório divulgado no último fim de semana, a ONG
americana Human Rights
Watch acusa o grupo Hizbollah
de cometer crime de guerra ao
lançar foguetes contra áreas civis de Israel, exortando-o a "parar imediatamente".
"Lançar foguetes cegamente
contra áreas civis é sem dúvida
crime de guerra", diz Kenneth
Roth, diretor-executivo da
ONG. "Nada pode justificar essa agressão aos princípios mais
fundamentais de poupar os civis dos danos de guerras."
Segundo a organização, apesar de o grupo terrorista alegar
que vários de seus ataques têm
como alvo bases militares, "a
maioria parece ter sido direcionada a áreas civis e acertou hospitais, escolas, casas".
Na semana passada, a ONG
havia divulgado relatório em
que acusava Israel de violar leis
internacionais de guerra com
"ataques indiscriminados contra civis" no Líbano. "Mas crimes de guerra cometidos por
um lado do conflito nunca justificam crimes de guerra do outro lado", disse Roth.
"Sob a lei humanitária internacional, as partes de um conflito não devem fazer da população civil objeto de ataque,
nem disparar indiscriminadamente contra áreas civis."
No relatório "O Hizbollah deve parar os ataques a civis", a
organização diz que o norte de
Israel, com 1 milhão de habitantes, "está virtualmente paralisado devido aos foguetes do
Hizbollah, com enorme custo
humano e econômico".
Segundo a ONG, o grupo já
disparou 2.500 foguetes. Alguns deles, diz, têm milhares de
bolas de metal em seu interior,
que explodem para todos os lados ao atingir o alvo, com o objetivo de "provocar o máximo
de dano possível". A organização reporta ainda ataques a diversas instituições médicas.
"Atacar [hospitais] deliberadamente é um crime de guerra."
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