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Sinagoga em Campinas liga ataque a texto de vereador
MAURÍCIO SIMIONATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS
Representantes da comunidade israelita de Campinas (95
km de São Paulo) entregaram
ontem à Câmara Municipal um
manifesto de repúdio ao ataque
contra uma sinagoga da cidade
e protocolaram moção contra o
vereador Paulo Bufalo (PSOL),
que, em moção da semana passada, disse que Israel promove
"o apartheid".
O Centro Comunitário da Sociedade Israelita Brasileira
Beth Jacob foi alvo de um atentado na madrugada de sábado.
Ninguém se feriu. Dois homens
atiraram um coquetel molotov
contra o centro e picharam na
calçada: "Líbano: o verdadeiro
holocausto". A polícia abriu inquérito, e a segurança em frente ao local foi reforçada.
A moção do vereador, aprovada pela Câmara na quarta
passada, destinada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
pede que o país "refute Tratado
de Livre Comércio entre Mercosul e Israel". E afirma que Israel promove "limpeza étnica
em Jerusalém Oriental"
"A moção do vereador pode
instigar o anti-semitismo", disse o diretor do centro, Alberto
Liberman. Bufalo negou querer
promover o anti-semitismo.
"Refuto a tese de que a moção
estimulou o ataque. A intenção
foi ser contra o massacre no Líbano, que causa indignação até
mesmo entre os israelenses."
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