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Ataques matam pelo menos 50 no Iraque
Maior atentado foi perto de mesquita xiita em Mossul, onde 38 fiéis morreram e 200 ficaram feridos
DA REDAÇÃO
Uma série de ataques matou
ontem pelo menos 50 pessoas
no Iraque. O principal atentado
vitimou 38 fiéis que deixavam
uma mesquita xiita em Mossul,
no norte do país. Seis outros devotos xiitas morreram em explosões de bombas escondidas
em estradas de Bagdá, e seis
pessoas morreram no ataque a
um mercado, também na capital iraquiana.
Autoridades de Mossul pediram o uso de tratores para socorrer as vítimas presas sob os
escombros e que moradores
doassem sangue. Segundo a polícia, 200 ficaram feridos.
Em Bagdá, bombas escondidas em estradas visavam peregrinos que voltavam de Karbala, onde centenas de milhares
de devotos celebravam uma
importante data religiosa para
os xiitas. Seis peregrinos que
estavam em micro-ônibus
morreram em dois incidentes.
Horas depois, uma bomba escondida em uma moto explodiu perto de um mercado num
bairro sunita da capital, matando ao menos seis pessoas.
Os incidentes são os últimos
de uma série que visam principalmente xiitas, levantando
preocupações sobre se os insurgentes vão conseguir reiniciar conflitos sectários abertos
como os que o país viu entre
2006 e 2007. Na semana passada, explosões do lado de fora de
mesquitas xiitas de Bagdá causaram 31 mortes.
Desde o começo deste ano,
941 já morreram vítimas de
atentados no país, segundo levantamento da agência de notícias Associated Press.
Especialistas na região esperam que o número de ataques
aumente à medida que se aproximarem as eleições de janeiro.
Ontem, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a extensão de uma missão civil da organização no Iraque por mais
um ano, para assessorar o governo iraquiano na organização
das próximas eleições.
No dia 30 de junho, os EUA
retiraram suas tropas dos centros urbanos iraquianos, deixando a função de manter a segurança das cidades a cargo das
forças de segurança locais. Segundo o cronograma do governo Obama, até o fim de 2011, as
tropas americanas devem sair
do país completamente -dois
terços delas até agosto de 2010.
Com agências internacionais
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