São Paulo, terça-feira, 08 de setembro de 2009

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Plano motivou mais segurança em aeroportos

DA REDAÇÃO

O plano para explodir aviões usando explosivos líquidos escondidos em garrafas de refrigerante, descoberto em 2006 no Reino Unido, obrigou autoridades a restringir a quantidade de líquidos que os passageiros de voos internacionais podem transportar na bagagem de mão.
A princípio, nenhuma quantidade era permitida. Mas a regra foi suavizada e, atualmente, um passageiro pode transportar líquidos, gel, aerossol e cremes em embalagens de até 100 ml. Os produtos -como perfumes, xampus, pastas de dente e diversos tipos de cosméticos- devem estar acondicionados em sacolas plásticas pequenas, de até um litro e no máximo 20 cm por 20 cm.
Embalagens com capacidade superior a 100 ml, mas que estejam parcialmente esvaziadas, não são permitidas. Já os produtos comprados em free shops devem ser mantidos em embalagens lacradas e devem estar acompanhados da nota fiscal.
O Brasil adotou as medidas em 2007, seguindo as normas de segurança internacional, que têm o objetivo de evitar ataques terroristas.
Apesar de as restrições terem sido aplicadas por motivos de segurança, as principais companhias aéreas que fazem voos internacionais e a British Airports Authority (BAA), órgão que regula os aeroportos britânicos, têm pressionado para que as regras sejam revistas.
As empresas argumentam que novas tecnologias podem tornar as restrições desnecessárias. Autoridades têm realizado testes com scanners que podem identificar substâncias como peróxido de hidrogênio -que pode ser misturado a outras substâncias para produzir explosivos.


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