São Paulo, sábado, 08 de outubro de 2011 |
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Brasil eleva tom na ONU em relação a Damasco Mas Dilma evita tema na visita à Turquia
MARCELO NINIO ENVIADO ESPECIAL A ANCARA Enquanto Dilma Rousseff evitava o assunto em sua visita à Turquia, a diplomacia brasileira elevou na ONU o tom das críticas à Síria. No debate dedicado ao país ontem no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, o Brasil disse estar "seriamente preocupado". Na terça passada, o Brasil havia optado pela abstenção no Conselho de Segurança da ONU, em Nova York, na votação de uma resolução de condenação à Síria. A posição intermediária do Brasil em relação à nação árabe foi a principal dissonância na chamada "parceria estratégica" com a Turquia. O contato da presidente com a imprensa brasileira se resumiu a um vago pronunciamento após o encontro com o presidente turco, Abdullah Gul, em que ela exaltou a Primavera Árabe. Chefe da comissão de inquérito da ONU sobre a crise na Síria, o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro disse à Folha, de Genebra, que procurou as autoridades do país várias vezes para coordenar uma visita à Síria, sem resposta. Com ou sem visita, Pinheiro está certo de que a comissão será capaz de elaborar um "retrato fiel" da situação. Texto Anterior: Governo brasileiro critica Chávez por sistema Judiciário Próximo Texto: Para opositores sírios, Dilma está do "lado errado" Índice | Comunicar Erros |
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