São Paulo, terça-feira, 08 de dezembro de 2009

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HONDURAS

Amorim reitera não haver data para Zelaya deixar embaixada

DA ENVIADA A MONTEVIDÉU

O ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) reiterou ontem, em Montevidéu, não haver prazo para que o presidente deposto de Honduras deixe a embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Manuel Zelaya, segundo um assessor, não pretende sair enquanto tiver apoio brasileiro.
"Acredito que ele próprio terá seus interesses e vamos encontrar a maneira mais segura", afirmou o chanceler.
Para Amorim, "o que o Brasil procurou fazer, ao dar abrigo a Zelaya, presidente legítimo, foi facilitar o diálogo". "Se o Brasil não tivesse dado abrigo ao Zelaya, talvez estivesse tudo parado", disse.
O chanceler disse também que "o povo hondurenho vai encontrar a maneira de resolver seus problemas" e que acha "muito possível que antes de ele ser ex-presidente tenha-se encontrado alguma solução" para a sua situação.
Instado por um repórter a comentar a avaliação de que a atitude do Brasil em Honduras seria hipócrita, já que o país apoia a ditadura em Cuba, Amorim afirmou: "Hipócrita é quem disse isso. Houve decisão unânime da OEA que retirou a suspensão de Cuba. Em Honduras, houve um golpe realizado há pouco tempo, em plena vigência da Carta Democrática".
Amorim está em Montevidéu para participar da Cúpula do Mercosul, que teve início ontem e termina hoje.

Com a Efe



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