São Paulo, segunda-feira, 09 de fevereiro de 2009

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AFEGANISTÃO

Guerra afegã será longa e mais difícil que a do Iraque, dizem EUA

DA REDAÇÃO

A guerra do Afeganistão será "muito mais difícil que a do Iraque", afirmou o enviado do governo Barack Obama ao Paquistão e ao Afeganistão, Richard Holbrooke, na 45ª Conferência de Segurança de Munique, onde a delegação americana pediu aos países da Otan (aliança militar ocidental) mais recursos na guerra.
"Nada tem sido fácil no Afeganistão", afirmou o general David Patraeus, chefe de operações militares dos EUA na Ásia Central e Oriente Médio, insistindo para que os aliados "examinem com muito cuidado que contribuições podem fornecer" à missão afegã.
"Não há acordo de Dayton no Afeganistão", disse Holbrooke, citando o acordo, patrocinado pelos EUA, que pôs fim à guerra na Bósnia. Para Holbrooke, veterano das negociações de Dayton, a guerra será "longa e difícil".
Contrariando a posição americana, o presidente afegão, Hamid Karzai, defendeu em Munique uma reconciliação com forças do Taleban "que não são parte da Al Qaeda, que não são parte de redes terroristas e querem reconstruir o país".
Liderada pelo vice-presidente Joe Biden, a delegação americana em Munique tentou articular o apoio internacional aos planos de escalada militar no Afeganistão. O Pentágono planeja enviar até 30 mil soldados adicionais ao país asiático.


Com agências internacionais

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