São Paulo, terça-feira, 09 de fevereiro de 2010

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Mortes britânicas no Afeganistão igualam as baixas nas Malvinas

Reino Unido perdeu 255 militares em ambas as guerras e planeja nova ofensiva

Baris Atayman-7.fev.10/Reuters
Soldado britânico na base de Shorabak, sul do Afeganistão

DA REDAÇÃO

Dois britânicos morreram anteontem em uma explosão no Afeganistão, elevando para 255 as mortes entre militares do Reino Unido desde o início da guerra afegã, em 2001. É o mesmo número de britânicos mortos na Guerra das Malvinas, em 1982, confronto de 73 dias com a Argentina pelo controle das ilhas, que o Reino Unido chama de Falkland.
Ontem, autoridades britânicas avisaram que esperam mais mortes de soldados em breve, já que forças americanas, britânicas e afegãs preparam um ataque "de alto risco" a Marjah, cidade no sul do Afeganistão sob controle do Taleban, na Província de Helmand.
O objetivo é retomar o controle da região, onde insurgentes têm sua base logística e de distribuição de ópio, que financia suas atividades. O plano foi anunciado há semanas, para alertar os civis de Marjah e conquistar seu apoio, mas a data exata do ataque é secreta.
Impopular entre a opinião pública britânica, a guerra afegã também tirou a vida de 984 americanos e 134 canadenses. "O conflito é sangrento, mas temos de manter [a ofensiva]", disse Bob Ainsworth, ministro britânico da Defesa.
Neste ano, as tropas combatentes devem receber reforço de quase 40 mil militares (30 mil americanos), dentro da nova estratégia de conflito delineada pelo governo dos EUA.


Com agências internacionais


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