São Paulo, quarta-feira, 09 de fevereiro de 2011

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Executivo foi um dos mentores da "revolta on-line"

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Aos 30 anos, Wael Ghonim, o jovem diretor de marketing do Google para o norte da África e o Oriente Médio, tornou-se uma espécie de símbolo dos jovens manifestantes que exigem a saída do ditador Hosni Mubarak e não se veem representados pela oposição tradicional.
Na entrevista à emissora Dream TV -o primeiro canal privado do Egito, que começou a operar em 2001-, Ghonim admitiu que administrava anonimamente a página "Somos Todos Khaled Said" na rede social Facebook.
Said era um ativista de 28 anos que foi espancado e morto por policiais em Alexandria, em junho do ano passado. Sua morte é considerada um dos estopins das manifestações que tomaram as ruas do Cairo e outras cidades a partir de 25 de janeiro.
Foi o papel de Ghonim como um dos organizadores on-line dos protestos que resultou em sua prisão. Ele concedeu a entrevista à Dream TV apenas duas horas após ser solto.
"Não façam de mim um herói", afirmou o executivo do Google, que chorou durante a entrevista. "Estávamos todos lá para manifestações pacíficas."
Ele negou envolvimento da Irmandade Muçulmana na organização dos atos e disse que ela se deveu inteiramente aos jovens egípcios. Para manifestantes, a aparição de Ghonim na TV ajudou a estimular os atos de ontem.


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