São Paulo, sábado, 09 de abril de 2011

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Protestos no Iêmen matam pelo menos 5

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Novos protestos contra o ditador do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, que está no poder desde 1978, resultaram em pelo menos cinco mortes na capital, Sanaa, e na cidade de Taiz, no sul. De acordo com fontes médicas, dezenas de pessoas ficaram feridas.
Saleh, que inicialmente aceitara oferta de mediação da Arábia Saudita e de outros países do golfo Pérsico em um diálogo com os oposicionistas, voltou atrás depois que o premiê do Qatar, Hamad al Thani, afirmou que o objetivo era viabilizar acordo para a sua saída do poder.
"Nossa legitimidade não é dada pelo Qatar nem por ninguém. Rejeitamos esse tipo de intervenção", disse o ditador ontem, em ato a seu favor que reuniu dezenas de milhares de pessoas na capital.
Em Taiz, forças de segurança do governo usaram gás lacrimogêneo e tiros para dispersar os manifestantes. Houve pelo menos três mortes e 150 feridos à bala, além de 200 intoxicados pelo gás.
O governo acusou as forças do general rebelado Ali Mohsen al Ahmar de matar dois manifestantes pró-Saleh em Sanaa -onde, além do ato a favor da ditadura, houve passeata contrária a ela. Também foram registrados protestos nas cidades portuárias de Aden e Hudaida.


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