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EUA querem que G8 perdoe dívida iraquiana
DA REUTERS
O governo Bush quer que a
maior parte da dívida iraquiana
seja perdoada para ajudar a estabilizar o país, disse uma autoridade americana no primeiro dia da
cúpula anual do G8, grupo dos sete países mais ricos do mundo
mais a Rússia, ontem em Sea Island (Costa Leste dos EUA).
A dívida iraquiana é de cerca de
US$ 120 bilhões, e Washington
deve pressionar os líderes de
França, Rússia, Alemanha, Canadá, Japão, Itália e Reino Unido para que os credores externos perdoem ao menos 80% dela. Grandes credores, como França e Rússia, defendem uma redução menor.
A abertura oficial do encontro
aconteceria num jantar. Durante
o dia, ocorreram encontros bilaterais. O presidente Bush teve conversas com Junichiro Koizumi
(Japão), Gerhard Schröder (Alemanha), Paul Martin (Canadá) e
Vladimir Putin (russo).
Enquanto os EUA priorizaram
o perdão ao Iraque e seu projeto
para democratização da região, líderes convidados preferiram destacar o conflito israelo-palestino.
Romano Prodi -presidente da
Comissão Européia- disse que o
Oriente Médio jamais conhecerá
a paz sem uma solução "para a
mãe de todos os conflitos", referência a palestinos e israelenses.
Em Savannah e Brunswick, cidades próximas à reclusa ilha onde acontece a cúpula, cerca de 200
pessoas protestaram contra o encontro. Agentes de segurança do
governo americano filmaram e
fotografaram os manifestantes.
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