São Paulo, quarta-feira, 09 de junho de 2004

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EUA querem que G8 perdoe dívida iraquiana

DA REUTERS

O governo Bush quer que a maior parte da dívida iraquiana seja perdoada para ajudar a estabilizar o país, disse uma autoridade americana no primeiro dia da cúpula anual do G8, grupo dos sete países mais ricos do mundo mais a Rússia, ontem em Sea Island (Costa Leste dos EUA).
A dívida iraquiana é de cerca de US$ 120 bilhões, e Washington deve pressionar os líderes de França, Rússia, Alemanha, Canadá, Japão, Itália e Reino Unido para que os credores externos perdoem ao menos 80% dela. Grandes credores, como França e Rússia, defendem uma redução menor.
A abertura oficial do encontro aconteceria num jantar. Durante o dia, ocorreram encontros bilaterais. O presidente Bush teve conversas com Junichiro Koizumi (Japão), Gerhard Schröder (Alemanha), Paul Martin (Canadá) e Vladimir Putin (russo).
Enquanto os EUA priorizaram o perdão ao Iraque e seu projeto para democratização da região, líderes convidados preferiram destacar o conflito israelo-palestino.
Romano Prodi -presidente da Comissão Européia- disse que o Oriente Médio jamais conhecerá a paz sem uma solução "para a mãe de todos os conflitos", referência a palestinos e israelenses.
Em Savannah e Brunswick, cidades próximas à reclusa ilha onde acontece a cúpula, cerca de 200 pessoas protestaram contra o encontro. Agentes de segurança do governo americano filmaram e fotografaram os manifestantes.


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