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EUA
Governo teme terrorismo durante o enterro, nesta sexta
Papa expressa "gratidão" a Reagan em mensagem pessoal a Nancy
RAFAEL CARIELLO
DE NOVA YORK
O papa João Paulo 2º enviou
mensagem pessoal à viúva de Ronald Reagan, o 40º presidente dos
EUA, morto no sábado após complicações do mal de Alzheimer.
Ele disse a Nancy que seu marido,
que tinha 93 anos, era "uma alma
nobre" e expressou "gratidão por
seu papel na disseminação da liberdade no mundo".
Notas desse tipo são raras. Geralmente, o papa manifesta condolências pela morte de líderes
por meio de seu secretário de Estado. Nos anos 80, o papa compartilhou com Reagan a hostilidade aos regimes comunistas.
O caixão com o corpo de Reagan permaneceu ontem na biblioteca que leva seu nome em Los
Angeles, cidade em que morreu.
Mais de 60 mil pessoas já haviam passado pelo caixão até o
fim da tarde de ontem. O período
de visita foi prorrogado até as 22h
-antes, seu encerramento estava
previsto para as 18h.
O secretário da Justiça dos EUA,
John Ashcroft, afirmou ontem
que as cerimônias fúnebres de
Reagan trazem um desafio para
os responsáveis pela segurança na
capital americana.
"Estamos começando um período de eventos de grande significado, [...] eventos que poderiam
ser alvos atraentes para o terrorismo", disse Ashcroft. Reagan será
enterrado nesta sexta-feira.
Membros do Congresso americano consideravam ontem a proposta de substituir, nas notas de
US$ 10, a face de Alexander Hamilton, um dos "pais fundadores"
dos EUA, pela de Reagan. O senador republicano Mitch McConnell disse que proporá legislação
para realizar a mudança.
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