DA REDAÇÃO

A Conferência Episcopal das Filipinas pediu desculpas ontem por envolvimento de clérigos católicos em casos de pedofilia e de homossexualismo. De 7.000 padres do país, 200 teriam cometido variados tipos de abusos nos últimos 20 anos.
O episcopado está estudando quais medidas irá tomar para lidar com a situação no país, um dos poucos majoritariamente católicos na Ásia.
Segundo o presidente do episcopado, o arcebispo Orlando Quevedo, as vítimas serão incentivadas a arquivar processos contra os padres. "Entre as várias crises de nossa sociedade, nós devemos agora, com grande tristeza e vergonha, acrescentar os problemas da igreja", disse Quevedo.
Em comunicado lido para a imprensa, o episcopado afirmou: "Nós confessamos que ocorreram graves casos de má conduta sexual, cometidos por padres e membros de outras ordens religiosas. Más condutas sexuais cometidas por padres traem Cristo."
O pedido de desculpas foi feito após jornais do país terem denunciado diversos casos de abusos cometidos por padres católicos.
Um dos relatos publicados na imprensa filipina afirma existir um esconderijo em Manila, capital do país, onde os padres levariam crianças para manter relações sexuais.
Também foram publicadas várias histórias de padres que vivem com mulheres, não respeitando o celibato pregado pela igreja.