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Mortos chegam a 150 e tornam atentado 2º pior desde invasão
DA REDAÇÃO
O número de mortos no
atentado com um caminhão-bomba em um mercado do vilarejo de Amirli, no sábado, subiu
para 150, tornando este o segundo ataque mais sangrento
desde a invasão americana ao
Iraque, em 2003.
O atentado mais mortífero,
também com um caminhão-bomba, matou 152 pessoas em
março deste ano, em Tal Afar,
norte do país. O total de mortos
em diferentes ataques no último fim de semana chega a 250.
Em Amirli, ao norte de Bagdá, a polícia e os moradores
continuaram ontem a buscar
corpos enterrados sob os escombros do mercado.
Segundo oficiais iraquianos,
que atribuem o atentado à Al
Qaeda, 250 pessoas ficaram feridas e 20 ainda estão desaparecidas. A maioria das vítimas
era de mulheres e crianças que
faziam compras no local.
Em outro atentado, um caminhão-bomba matou ontem
23 novos recrutas do Exército
iraquiano perto da cidade de
Haswa, ao sul de Bagdá. Segundo militares iraquianos, 27 soldados ficaram feridos.
Os soldados haviam acabado
de se alistar na cidade de Fallujah, na província de Anbar, onde líderes tribais sunitas vêm
incentivando a adesão às forças
de segurança oficiais para combater a Al Qaeda.
Outros dois ataques a bomba
mataram oito pessoas em Bagdá ontem. Além disso, a polícia
encontrou 29 corpos na cidade.
Diante dos ataques, o vice-presidente Tarek al-Hashemi,
um sunita, afirmou que os iraquianos têm direito de pegar
em armas para se proteger: "O
cidadão tem direito a ser protegido pelo governo e pelo aparato de segurança, mas quando há
falhas não há alternativa além
de o povo se defender."
Para Al-Hashemi, o Estado
deve oferecer "dinheiro, armas
e experiência" para a segurança, mas sob seu controle.
Os atentados no Iraque continuam, apesar da ofensiva militar de americanos e iraquianos com foco em Bagdá e arredores, onde os EUA acreditam
que está a maioria dos grupos
que preparam carros-bomba.
Com agências internacionais
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