São Paulo, terça-feira, 09 de agosto de 2011

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Líder rebelde líbio demite assessores para enfrentar crise

Manobra reflete tensão deflagrada por assassinato de chefe militar insurgente

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O alto comandante político dos rebeldes líbios destituiu ontem parte de seu gabinete, numa tentativa de atenuar a crise interna deflagrada com o assassinato, há 13 dias, do chefe militar da insurgência em circunstâncias não esclarecidas.
Mustafá Abdeljalil, presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT), demitiu os 14 membros do comitê executivo dos rebeldes, incluindo os responsáveis pelas áreas de defesa e polícia. O novo comitê será anunciado nos próximos dias.
O CNT, instaurado em março em Benghazi após a revolta contra o regime de Muammar Gaddafi, ficou estremecido com a morte de Abdel Fattah Younes, que abandonou o ditador para comandar, com apoio da Otan (aliança militar ocidental), os combates contra o Exército líbio.
Younes foi morto a tiros horas depois de ter sido preso pelo serviço de inteligência dos insurgentes em meio a suspeitas de que continuava ligado a Gaddafi, de quem fora um dos mais próximos colaboradores.
A morte do general sugere um racha entre rebeldes, no momento em que dezenas de países reconhecem oficialmente a insurgência.
Alguns combatentes dizem que ele foi morto por facção dissidente dos rebeldes ligada a islâmicos radicais. Há ainda suspeitas de que tenha sido executado por vingança de células pró-Gaddafi.


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