São Paulo, domingo, 09 de setembro de 2007 |
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"Para quem nasceu aqui, Taiwan é independente' DA ENVIADA A TAIWAN
Se Lu Siu-lien desmanchar o
sorriso simpático e erguer o
tom da voz, é quase certo que
ela esteja falando sobre a China. O país está no centro de
suas funções como vice-presidente de Taiwan, as quais acabaram por englobar boa parte
da árdua diplomacia da ilha que
Pequim chama de Província rebelde, mas que a nova geração
de taiwaneses quer cada vez
mais chamar de país.
FOLHA - A sra. viajou à América Central quando Taiwan acabara de perder o apoio da Costa Rica. Qual o principal resultado dessa viagem? ANNETTE LU - Depois do que fez a Costa Rica, decidimos fortalecer nossos laços com os parceiros na América Central. Acabamos de ter a segunda assembléia da União Democrática do Pacífico [UDP], à qual compareceram 33 países. O consenso foi o de condenar a posição do presidente da Costa Rica, Oscar Arias, de quebrar sua relação de 33 anos com Taiwan contra a vontade de seu povo. FOLHA - A ruptura foi resultado de
pressão econômica da China?
FOLHA - Como expandir os laços
oficiais ante a pressão chinesa?
FOLHA - Como Taiwan pode confrontar o poder econômico chinês?
FOLHA - Qual o apoio popular hoje
ao referendo pela entrada na ONU?
FOLHA - O que o governo espera?
FOLHA - E as divisões internas? LU - Antes, estavam no poder políticos que não haviam nascido em Taiwan e estavam ligados à história chinesa. Mas, para a geração que nasceu aqui, cresce o consenso de que Taiwan é independente. FOLHA - A China diz que reprimirá
militarmente tentativas de independência. E Taiwan, como reagiria?
FOLHA - Há eleições em 2008. Qual
a expectativa e os planos da sra.?
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