São Paulo, domingo, 09 de outubro de 2005

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TRAGÉDIA

Presidente Berger confirmou 508 mortos; ao menos 800 estão desaparecidos

Stan pode ter matado mais de 1.300 na Guatemala

DA REDAÇÃO

A passagem do furacão Stan pela Guatemala deixou 508 mortos e pelo menos 800 desaparecidos, segundo informou ontem o presidente Oscar Berger.
Dentre os mortos confirmados, 208 eram da cidade de Panabaj, situada numa região montanhosa, no departamento de Sololá, que foi atingida por chuvas torrenciais causadas pelo Stan e acabou soterrada por um deslizamento na última quarta-feira. Outras 800 pessoas ainda estavam desaparecidas no local, coberto por 12 metros de lama. O porta-voz dos bombeiros, Mario Cruz, disse que o número de vítimas só em Panabaj pode chegar a 1.400.
"Não há sobreviventes aqui. A tragédia aconteceu há mais de 48 horas. Eles estão mortos", disse.
Grandes áreas na América Central e no México foram inundadas, e várias cidades nas montanhas foram atingidas por desabamentos depois de dias de chuva forte na região.
Em El Salvador, as chuvas e inundações provocadas pelo Stan deixaram 70 mortos. No México, 24 pessoas morreram. Na Nicarágua, 11. Na Guatemala, o país mais atingido pelo Stan, 1,8 milhão de pessoas, quase 8% da população, foram afetadas pelo furacão. Há registros de 337 desaparecidos. O país lançou um pedido de ajuda internacional para se recuperar dos estragos causados pelo Stan, que provocou prejuízo de US$ 135 milhões à agricultura.
Os Estados Unidos, o Japão, o México, a Espanha, a Suíça, Cuba, o Canadá e o Banco Centroamericano de Integração (BCIE) anunciaram que enviariam ajuda ao país. O presidente Oscar Berger foi criticado pela demora para agir. "A reação nos parece lenta. El Salvador já tem pedido de ajuda e chamado de emergência internacional, por isso a ajuda já começou a chegar", disse Eivor Halkjaer, embaixadora sueca.


Com agências internacionais

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