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TRAGÉDIA
Presidente Berger confirmou 508 mortos; ao menos 800 estão desaparecidos
Stan pode ter matado mais de 1.300 na Guatemala
DA REDAÇÃO
A passagem do furacão Stan pela Guatemala deixou 508 mortos e
pelo menos 800 desaparecidos,
segundo informou ontem o presidente Oscar Berger.
Dentre os mortos confirmados,
208 eram da cidade de Panabaj, situada numa região montanhosa,
no departamento de Sololá, que
foi atingida por chuvas torrenciais causadas pelo Stan e acabou
soterrada por um deslizamento
na última quarta-feira. Outras 800
pessoas ainda estavam desaparecidas no local, coberto por 12 metros de lama. O porta-voz dos
bombeiros, Mario Cruz, disse que
o número de vítimas só em Panabaj pode chegar a 1.400.
"Não há sobreviventes aqui. A
tragédia aconteceu há mais de 48
horas. Eles estão mortos", disse.
Grandes áreas na América Central e no México foram inundadas, e várias cidades nas montanhas foram atingidas por desabamentos depois de dias de chuva
forte na região.
Em El Salvador, as chuvas e
inundações provocadas pelo Stan
deixaram 70 mortos. No México,
24 pessoas morreram. Na Nicarágua, 11. Na Guatemala, o país mais
atingido pelo Stan, 1,8 milhão de
pessoas, quase 8% da população,
foram afetadas pelo furacão. Há
registros de 337 desaparecidos. O
país lançou um pedido de ajuda
internacional para se recuperar
dos estragos causados pelo Stan,
que provocou prejuízo de US$ 135
milhões à agricultura.
Os Estados Unidos, o Japão, o
México, a Espanha, a Suíça, Cuba,
o Canadá e o Banco Centroamericano de Integração (BCIE) anunciaram que enviariam ajuda ao
país. O presidente Oscar Berger
foi criticado pela demora para
agir. "A reação nos parece lenta.
El Salvador já tem pedido de ajuda e chamado de emergência internacional, por isso a ajuda já começou a chegar", disse Eivor
Halkjaer, embaixadora sueca.
Com agências internacionais
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