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IMPASSE NUCLEAR
Irã rejeita pressão e diz que sanção é "arma enferrujada"
DA REDAÇÃO
O porta-voz do Ministério
das Relações Exteriores iraniano, Mohammad Ali Hosseini, classificou como uma
"arma enferrujada" as ameaças internacionais de aplicar
sanções se o país der continuidade ao processo enriquecimento de urânio.
Na última sexta-feira,
EUA, Rússia, França, Grã-Bretanha, Rússia, China e
Alemanha decidiram discutir possíveis punições ao Irã
no Conselho de Segurança
da ONU, do qual, com exceção da Alemanha, são todos
membros permanentes.
A decisão foi tomada em
uma reunião em Londres, da
qual participaram os chanceleres dos países que integram o chamado grupo 5+1.
Em um comunicado conjunto, no entanto, as seis potências disseram ainda estar
abertas a negociar com o Irã.
Em seu pronunciamento,
Hosseini disse que esse é caminho que mais o agrada.
Segundo ele, as possíveis
sanções não são bem-vindas
e podem prejudicar ambos
os lados. Hosseini reiterou a
determinação iraniana em
prosseguir com o enriquecimento e disse, sem maiores
detalhes, que o embate com o
Conselho de Segurança será
solucionado em breve.
O presidente iraniano,
Mahmoud Ahmadinjead,
disse, em reunião de gabinete, que potências provocadoras estariam tentando intimidar e ameaçar o país, entrando em confronto com os
direitos nucleares iranianos.
"Mas nossa nação tem resistido com força e esperteza",
disse, segundo reportou um
emissora estatal de televisão.
Clérigo
Um popular clérigo xiita
que desafiou o sistema clerical iraniano foi preso ontem,
depois que seus simpatizantes entraram em confronto
com a polícia na frente da casa dele, em Teerã.
O aiatolá Mohammad Kazemeini Boroujerdi foi detido junto com manifestantes.
As autoridades iranianas são
intolerantes com dissonâncias sobre o sistema clerical.
Boroujerdi irritou as autoridades ao defender a separação entre religião e Estado.
Com agências internacionais
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