ANDREW BUNCOMBE
DO "INDEPENDENT"

O número de soldados americanos feridos no Iraque atingiu o nível mais alto dos últimos dois anos.
Novos dados divulgados pelo Pentágono mostram que 776 soldados foram feridos no Iraque no mês passado. O índice é o quarto maior desde a invasão dos EUA e da Grã-Bretanha no primeiro semestre de 2003 e o segundo maior desde novembro de 2004, quando forças americanas foram envoltas por uma operação sangrenta na cidade de Fallujah.
Especialistas acreditam que o número de feridos dá uma melhor dimensão ao confronto no Iraque do que a marca de 2.700 mortos. Isso porque, em relação a conflitos anteriores, a quantidade de feridos sobreviventes foi bem superior. A proporção entre feridos e mortos é de oito para um -na Guerra do Vietnã, era de três para um.
Para especialistas em assuntos militares, o aumento de feridos pode ser parcialmente explicado pela recente mudança em seus afazeres, que o deixaram mais ativos e fora de suas bases -portanto mais expostos. Milhares deles foram deslocados para Bagdá num esforço de cessar a matança de civis pelas facções xiitas e sunitas. Comandantes americanos pediram o envio de 3.000 soldados para a região.
Somado a isso está o crescimento de ataques contra soldados americanos. Em julho, 2.625 explosivos foram atirados contra forças dos EUA -alguns deles explodiram e outros foram desativados. Em janeiro, o índice foi de 1.454 explosivos.


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