São Paulo, segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

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Para investigadores, suspeito planejou assassinato

DE NOVA YORK

O suspeito de ter cometido o tiroteio em Tucson (Arizona), Jared Loughner, 22, foi acusado de cinco crimes: duas acusações de homicídio em primeiro grau e três por tentativa de homicídio.
Os investigadores disseram que encontraram em um cofre na casa de Loughner um envelope escrito à mão dizendo "eu planejei antes", "meu assassinato" e o nome Giffords, além de uma assinatura que parece ser dele.
Segundo a polícia local, o jovem era instável e já tinha feito anteriormente outras ameaças de morte, mas nenhuma para a deputada democrata Gabrielle Giffords, 40, uma das 14 pessoas feridas no ataque.
O ataque deixou seis mortos, entre eles um juiz federal e uma criança de nove anos.
Em vídeos colocados na web nos últimos meses, Loughner se classifica como "terrorista", diz que vai criar moeda própria e que o governo faz lavagem cerebral na população.
As autoridades policiais que, no sábado, especulavam que ele poderia ter recebido ajuda de uma segunda pessoa (um homem de cerca de 50 anos) descartaram ontem essa hipótese.
O homem, diz a polícia, foi encontrado e era o taxista que levou Loughner para o supermercado em Tucson onde Giffords realizava evento com seus eleitores.
Giffords, que foi atingida por uma bala na cabeça e operada no sábado, estava em coma induzido ontem, mas os médicos disseram estar "cautelosamente otimistas" com sua resposta.
Segundo eles, Giffords é capaz de se comunicar por meio de alguns comandos, como apertar a mão de alguém ou mostrar dois dedos.


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