|
Texto Anterior | Índice
OCEANIA
Mortos em onda de incêndios na Austrália chegam a 173
DA FRANCE PRESSE
Os piores incêndios da história da Austrália mataram
ao menos 173 pessoas, segundo o último balanço oficial divulgado nesta manhã
(noite de ontem no Brasil). E
a perspectiva é de um crescimento na cifra das vítimas.
"Está sendo feito um grande esforço para controlar [o
fogo], mas tragicamente a
quantidade de mortos aumentará durante a semana",
reconheceu John Brumby,
primeiro-ministro do Estado
de Victoria, em um pronunciamento à TV pública.
Militares e bombeiros
amanheceram hoje lutando
contra as chamas, enquanto
autoridades advertiam para
o risco de um recrudescimento dos focos de incêndio
no sudeste do território de
Victoria -a variação dos
ventos ameaça alimentar as
chamas para além das linhas
de contenção montadas nos
últimos dias.
O fogo, que afetou cidades
e matou famílias inteiras na
Austrália, causou tristeza e
desolação -mas também revolta e indignação, depois
que a polícia revelou que alguns focos foram provocados. O premiê australiano,
Kevin Rudd, acusou os autores de terem perpetrado "assassinatos em massa".
O Parlamento suspendeu
suas atividades, para marcar
o que o vice-premiê qualificou como "um dos dias mais
tristes" da Austrália em tempos de paz. Imagens das chamas dominam as capas dos
jornais, notícias na televisão
e páginas na internet no país.
Alimentadas por uma prolongada onda de calor, as
chamas devastaram cerca de
3.000 km 2 -o equivalente a
duas cidades de São Paulo.
Em alguns pontos, a polícia levantou um cordão de
segurança, isolando algumas
áreas devastadas, para averiguar se queimaram em decorrência da ação de piromaníacos. Além disso, autoridades bloquearam o acesso de
veículos a Marysville, no noroeste de Victoria, indicando
que havia corpos nas ruas,
segundo a agência de notícias locais Australian Associated Press.
Texto Anterior: Marco arquitetônico pega fogo em Pequim Índice
|