Das agências internacionais

Um atentado contra o papa João Paulo 2º seria praticado entre os dias 16 e 18 do mês passado na praça São Pedro, disse o diário "Il Giornale", de Milão, ontem.
O jornal cita um relatório do serviço de inteligência da Itália como fonte. No plano estariam envolvidos 18 terroristas islâmicos, vindos da Turquia, da Bósnia e do Irã.
Liderados por Ahmed Tansu, conhecido como "O Psicopata", os terroristas pretendiam carregar um automóvel com três quilos de explosivo e estacioná-lo na praça São Pedro, no Vaticano.
A explosão seria detonada por controle remoto quando o papa passasse pelo local.
O relatório citado teria sido o motivo das medidas de segurança especiais tomadas pela polícia italiana no dia 18 do mês passado. Cerca de 300 policiais foram agregados à proteção normal do papa.
Além do papa, essas medidas também foram estendidas a outras personalidades que, segundo o jornal, poderiam ser atacados, como o arcebispo de Milão, cardeal Carlo Maria Martini.
O "Giornale" diz que os terroristas se reuniram no hotel Hilton de Roma para planejar o atentado.
O porta-voz do Vaticano, Joaquín Navarro-Valls, não comentou as informações divulgadas pelo diário milanês.
O papa João Paulo 2º já foi vítima de um atentado. Em 1981 foi atingido por tiros disparados pelo terrorista turco de extrema direita Mehmet Ali Acga. Ele cumpre pena de prisão perpétua na Itália.



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