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OUTRO LADO
Para americanos, casos são raros, e culpados, punidos
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
O relatório de defesa apresentado pelos Estados Unidos ao Comitê Contra Tortura da ONU reconhece que
há "casos esporádicos de
brutalidade policial" no país.
Mas garante que são raros e
que o sistema legal garante
punição aos culpados e
compensação às vítimas.
"A tortura não acontece
nos EUA a não ser em situações aberrantes, mas nunca
como uma questão de política deliberada", afirmou o secretário-assistente de Estado, Harold Koh, quando o
documento foi apresentado,
em outubro do ano passado.
O relatório, preparado pelo Departamento de Estado e
pela Secretaria de Justiça, cita casos como os do motorista Rodney King, espancado por policiais de Los Angeles em 1991, e do imigrante
haitiano Abner Louima, torturado numa delegacia de
Nova York em 1997, como
exemplos de que há punição
aos culpados e indenização
às vítimas da violência.
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