DO "FINANCIAL TIMES"

O governo da República Democrática do Congo (RDC) revelou ontem os detalhes finais do negócio de US$ 9,25 bilhões com a China -o maior acordo já fechado pelo país asiático na África. Em troca de toneladas de minérios congoleses, Pequim deverá construir no país estradas, ferrovias e outras obras de infra-estrutura.
Pelo contrato, a China terá direito a 10,62 toneladas de cobre e 620 mil toneladas de cobalto para abastecer suas indústrias, famintas de recursos. A capacidade de cumprir os termos do acordo, porém, dependerá da superação de dificuldades operacionais no país instável, que, após décadas de conflitos, tem menos de 5.000 km de estradas asfaltadas.
As autoridades congolesas afirmam que a reconstrução da infra-estrutura será essencial para unificação do país e comparam o acordo a um Plano Marshall. Como muitos dos imensos projetos estatais da China no continente, o acordo adota um modelo comercial em oposição à burocracia da assistência ocidental para o desenvolvimento.


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