São Paulo, segunda-feira, 10 de maio de 2010

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Cinza afeta mais voos na Europa, mas cede

Após um novo susto na véspera, expectativa é de normalização do tráfego aéreo no continente até hoje

DA REDAÇÃO

A nuvem de cinzas provocada pelo vulcão islandês que paralisou o tráfego aéreo na Europa por cinco dias no mês passado provocou ontem pelo segundo dia o fechamento provisório de aeroportos e cancelamentos de novos voos pelo continente.
A perspectiva, porém, era de arrefecimento de restrições até hoje pela madrugada, com grande parte dos países afetados prevendo normalização ainda pela noite. Na véspera, a coluna de fumaça havia atingido sobretudo os países ibéricos -a Espanha fechou 20 aeroportos em toda a parte norte.
Durante o dia de ontem, voos entre Europa e EUA ainda tinham de contornar a nuvem pelo sul de Portugal ou pelo norte da Islândia. As manobras tornavam os voos em média uma hora mais longo e congestionavam rotas alternativas.
Autoridades de tráfego aéreo recomendaram às companhias o abastecimento das aeronaves com combustível extra para as horas a mais de voo estimadas.
Segundo a Eurocontrol (a agência europeia de segurança aérea), a expectativa era de que cerca de 24,5 mil voos ocorressem ontem, apenas 500 viagens a menos do que a média para o domingo esta época do ano. Na véspera, mais de 900 voos precisaram ser cancelados, a maior parte em Espanha e Portugal.
Ontem, ao menos seis aeroportos espanhóis estavam fechados ou restritos -o de Madri e o de Barcelona, que fora fechado anteontem, estavam funcionando normalmente. No vizinho, os da capital, Lisboa, e de Porto foram fechados.
Na Irlanda, cinco aeroportos na costa oeste foram fechados, mas não os três principais. Na Escócia, estações aéreas também tiveram de ser fechadas.
À medida que a nuvem de 3.400 km por 2.200 km avançava em direção à Europa central e do leste, voos foram cancelados e aeroportos foram fechados temporariamente no sul da França, norte da Itália, sul da Alemanha e Suíça. A Áustria chegou a prever fechamento de aeroportos, mas suspendeu a decisão após rever prognóstico.
Em abril, a nuvem expelida após a erupção do vulcão Eyjafjallajokull quase paralisou o tráfego europeu por cinco dias. Cerca de 100 mil voos tiveram de ser cancelados e 8 milhões de pessoas foram afetadas.


Com agências internacionais


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