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Cinza afeta mais voos na Europa, mas cede
Após um novo susto na véspera, expectativa é de normalização do tráfego aéreo no continente até hoje
DA REDAÇÃO
A nuvem de cinzas provocada pelo vulcão islandês que paralisou o tráfego aéreo na Europa por cinco dias no mês passado provocou ontem pelo segundo dia o fechamento provisório
de aeroportos e cancelamentos
de novos voos pelo continente.
A perspectiva, porém, era de
arrefecimento de restrições até
hoje pela madrugada, com
grande parte dos países afetados prevendo normalização
ainda pela noite. Na véspera, a
coluna de fumaça havia atingido sobretudo os países ibéricos
-a Espanha fechou 20 aeroportos em toda a parte norte.
Durante o dia de ontem, voos
entre Europa e EUA ainda tinham de contornar a nuvem
pelo sul de Portugal ou pelo
norte da Islândia. As manobras
tornavam os voos em média
uma hora mais longo e congestionavam rotas alternativas.
Autoridades de tráfego aéreo
recomendaram às companhias
o abastecimento das aeronaves
com combustível extra para as
horas a mais de voo estimadas.
Segundo a Eurocontrol (a
agência europeia de segurança
aérea), a expectativa era de que
cerca de 24,5 mil voos ocorressem ontem, apenas 500 viagens
a menos do que a média para o
domingo esta época do ano. Na
véspera, mais de 900 voos precisaram ser cancelados, a maior
parte em Espanha e Portugal.
Ontem, ao menos seis aeroportos espanhóis estavam fechados ou restritos -o de Madri e o de Barcelona, que fora
fechado anteontem, estavam
funcionando normalmente. No
vizinho, os da capital, Lisboa, e
de Porto foram fechados.
Na Irlanda, cinco aeroportos
na costa oeste foram fechados,
mas não os três principais. Na
Escócia, estações aéreas também tiveram de ser fechadas.
À medida que a nuvem de
3.400 km por 2.200 km avançava em direção à Europa central
e do leste, voos foram cancelados e aeroportos foram fechados temporariamente no sul da
França, norte da Itália, sul da
Alemanha e Suíça. A Áustria
chegou a prever fechamento de
aeroportos, mas suspendeu a
decisão após rever prognóstico.
Em abril, a nuvem expelida
após a erupção do vulcão Eyjafjallajokull quase paralisou o
tráfego europeu por cinco dias.
Cerca de 100 mil voos tiveram
de ser cancelados e 8 milhões
de pessoas foram afetadas.
Com agências internacionais
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