DA REPORTAGEM LOCAL

Entre os 5.037 candidatos a deputado na França, bem poucos têm chances de se eleger já no primeiro turno de hoje.
Há cinco anos foi o caso de apenas 58 concorrentes, ou 10% das cadeiras. Dez anos atrás, somente 12 candidatos conseguiram se eleger no primeiro turno.
Para tanto, eles precisaram obter 50% mais um dos votos válidos em seu distrito, mas com a condição de também reunirem 25% dos eleitores inscritos (o voto na França não é obrigatório).
Para o segundo turno, disputado no próximo domingo, pode concorrer todo candidato que obtiver mais de 12,5% dos votos válidos.
É então que ocorrem centenas de negociações de desistências.
Nos blocos de centro-direita e de esquerda, mantém-se, em geral, o mais bem posicionado, que catalisaria a votação para não facilitar a vitória do bloco adversário.
No segundo turno não é necessário obter 50%. Basta encabeçar a votação no distrito.
Dos 577 distritos eleitorais, cada um elegendo um deputado, 570 estão na França Metropolitana. Os sete outros estão em territórios de ultramar, como Guiana, Polinésia ou Mayotte.
(JBN)


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