DA REUTERS

Parentes das americanas condenadas pela Coreia do Norte a 12 anos de trabalho forçado pediram ontem que o governo do país "mostre compaixão" e permita que Laura Ling, 32, e Euna Lee, 36, voltem para casa.
As duas jornalistas foram presas quando faziam reportagem sobre o tráfico de mulheres norte-coreanas, na fronteira do país.
Ontem a Casa Branca tentou mais uma vez desvincular a condenação de ambas, por entrada ilegal no país, do conflito diplomático entre Pyongyang e Washington em torno do desenvolvimento de armas atômicas.
O governo do presidente Barack Obama ameaça endurecer as sanções ao regime comunista desde o teste de uma bomba nuclear, em 24 de maio, ao mesmo tempo em que especialistas dizem que os norte-coreanos podem usar as jornalistas como moeda de troca.
Uma tentativa ontem na ONU, capitaneada por EUA e Japão, de ampliar as sanções à Coreia do Norte não encontrou o apoio necessário de China e Rússia para ser bem-sucedida.


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