São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 2008

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REPRESSÃO

China mata cinco supostos jihadistas

DA REDAÇÃO

A polícia chinesa matou a tiros em Ürümqi, capital da região autônoma de Xinjiang, cinco pessoas que, segundo a agência estatal Xinhua, promoviam a "guerra santa". Mais duas foram feridas e nove, presas. A polícia buscava na terça-feira três homens que suspeitava terem esfaqueado uma mulher da etnia han, maioria no país, num salão de beleza. Cercados por 15 policiais, o grupo empunhava facas e gritava "sacrifício por Alá", segundo a Xinhua. Os mortos eram uigures, minoria de origem turca historicamente estabelecida na região. Pequim costuma atribuir ataques na região ao Movimento Islâmico do Turquistão Oriental, que milita pela independência.
O governo mudou a composição étnica de região com o envio de chineses han. Eles têm privilégio em cargos públicos e na economia, que emerge com exploração de gás e petróleo da bacia de Tarim. Localizada no extremo oeste chinês, Xinjiang é porta de entrada do petróleo cazaque.


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