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São Paulo, quarta-feira, 10 de setembro de 2003

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EUA ampliam permanência de 20 mil soldados

DA REDAÇÃO

Diante da dificuldade em obter apoio internacional para substituir parte de seu contingente no Iraque, os EUA decidiram ampliar a permanência de parte de seus soldados no país.
A decisão, anunciada à Comissão de Serviços Armados do Senado pelo general Richard Myers, chefe do Estado-Maior, afeta cerca de 20 mil homens da Guarda Nacional e da reserva que operam como especialistas em engenharia, policiamento militar e assuntos civis. Desses, 13 mil servem atualmente no Kuait, segundo o jornal "The Washington Post".
Os soldados haviam sido convocados para servir por um ano, incluindo o treinamento nos EUA e a prestação de contas na volta. Com a nova decisão, os soldados passarão um ano apenas em campo -o que amplia em meses o tempo total de destacamento.
"Somos um país em guerra, e temos de fazer o que for preciso para vencê-la", disse Myers.
Em julho, o Pentágono anunciara que os membros da infantaria ficariam no Iraque por tempo indeterminado. Os EUA mantêm cerca de 130 mil soldados no país.

Pentágono na berlinda
A campanha militar americana -especialmente o pedido de mais US$ 87 bilhões para custeá-la- foi duramente criticada durante a audiência no Senado.
Os democratas atribuíram o pedido de recursos à falta de planejamento do governo de George W. Bush. Mas republicanos como John Mc Cain também criticaram o Pentágono. "O que vejo lá é claramente que subestimamos o tamanho do desafio", declarou.
"Alguém deve ser responsável" por calcular mal a resistência, disse o democrata Edward Kennedy.
Em contrapartida, a Casa Branca declarou, pelo porta-voz Scott McClellan, que o secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, está fazendo um "ótimo trabalho" na questão iraquiana.

Soldado morto
Os EUA anunciaram ontem que mais sete soldados foram feridos em ataques e incidentes na região do Triângulo Sunita (noroeste).
Segundo a agência France Presse, um soldado teria sido morto em um ataque com explosivos em uma estrada no norte do Iraque, mas o incidente não foi confirmado oficialmente. Desde a declaração do fim dos principais combates, em maio, 67 soldados americanos morreram em ações hostis.


Com agências internacionais

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