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EUA ampliam permanência de 20 mil soldados
DA REDAÇÃO
Diante da dificuldade em obter
apoio internacional para substituir parte de seu contingente no
Iraque, os EUA decidiram ampliar a permanência de parte de
seus soldados no país.
A decisão, anunciada à Comissão de Serviços Armados do Senado pelo general Richard Myers,
chefe do Estado-Maior, afeta cerca de 20 mil homens da Guarda
Nacional e da reserva que operam
como especialistas em engenharia, policiamento militar e assuntos civis. Desses, 13 mil servem
atualmente no Kuait, segundo o
jornal "The Washington Post".
Os soldados haviam sido convocados para servir por um ano,
incluindo o treinamento nos EUA
e a prestação de contas na volta.
Com a nova decisão, os soldados
passarão um ano apenas em campo -o que amplia em meses o
tempo total de destacamento.
"Somos um país em guerra, e temos de fazer o que for preciso para vencê-la", disse Myers.
Em julho, o Pentágono anunciara que os membros da infantaria
ficariam no Iraque por tempo indeterminado. Os EUA mantêm
cerca de 130 mil soldados no país.
Pentágono na berlinda
A campanha militar americana
-especialmente o pedido de
mais US$ 87 bilhões para custeá-la- foi duramente criticada durante a audiência no Senado.
Os democratas atribuíram o pedido de recursos à falta de planejamento do governo de George
W. Bush. Mas republicanos como
John Mc Cain também criticaram
o Pentágono. "O que vejo lá é claramente que subestimamos o tamanho do desafio", declarou.
"Alguém deve ser responsável"
por calcular mal a resistência, disse o democrata Edward Kennedy.
Em contrapartida, a Casa Branca declarou, pelo porta-voz Scott
McClellan, que o secretário da
Defesa, Donald Rumsfeld, está fazendo um "ótimo trabalho" na
questão iraquiana.
Soldado morto
Os EUA anunciaram ontem que
mais sete soldados foram feridos
em ataques e incidentes na região
do Triângulo Sunita (noroeste).
Segundo a agência France Presse, um soldado teria sido morto
em um ataque com explosivos em
uma estrada no norte do Iraque,
mas o incidente não foi confirmado oficialmente. Desde a declaração do fim dos principais combates, em maio, 67 soldados americanos morreram em ações hostis.
Com agências internacionais
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