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SAÚDE
Paciente não teria todas as características da doença
OMS não confirma volta da Sars em Cingapura; país realiza novos testes
DA REDAÇÃO
Embora Cingapura tenha realizado um segundo teste para confirmar o que seria o primeiro novo caso de Sars (síndrome respiratória aguda grave) após três meses sem incidência da doença no
mundo, a Organização Mundial
da Saúde disse ontem que a suspeita não se enquadra nas características estabelecidas pela entidade para a enfermidade.
"Há definições rígidas no quadro clínico da Sars, e o paciente
não as apresenta", disse Dick
Thompson, porta-voz da OMS.
"Não parece ser um caso de emergência para a saúde pública."
Apesar disso, 25 pessoas que tiveram contato com o paciente,
um estudante de medicina de 27
anos, foram colocadas em quarentena em Cingapura, que divulgou o caso anteontem.
Ontem, o governo de Cingapura
informou que enviará amostras
de tecido do paciente suspeito para serem testadas nos EUA.
O último caso em Cingapura
havia sido registrado no início de
maio. Trinta e três pessoas morreram por causa da Sars no país.
Trajetória
Depois de surgir na Província de
Guangdong, no sul da China, em
novembro passado, a Sars se espalhou por diversos países durante o primeiro semestre deste ano.
Mais de 8.400 pessoas contraíram
a doença, das quais 916 morreram. A China foi o país mais afetado pela epidemia, que também
atingiu Taiwan e Canadá -o único fora da Ásia que registrou mortes pela doença.
Em 5 de julho, a OMS havia
anunciado o fim da epidemia. Na
época, especialistas advertiram
que a erradicação da Sars seria
posta à prova com a chegada do
outono no hemisfério Norte. A estação começará daqui a duas semanas.
Com agências internacionais
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