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São Paulo, quarta-feira, 10 de setembro de 2003

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SAÚDE

Paciente não teria todas as características da doença

OMS não confirma volta da Sars em Cingapura; país realiza novos testes

DA REDAÇÃO

Embora Cingapura tenha realizado um segundo teste para confirmar o que seria o primeiro novo caso de Sars (síndrome respiratória aguda grave) após três meses sem incidência da doença no mundo, a Organização Mundial da Saúde disse ontem que a suspeita não se enquadra nas características estabelecidas pela entidade para a enfermidade.
"Há definições rígidas no quadro clínico da Sars, e o paciente não as apresenta", disse Dick Thompson, porta-voz da OMS. "Não parece ser um caso de emergência para a saúde pública."
Apesar disso, 25 pessoas que tiveram contato com o paciente, um estudante de medicina de 27 anos, foram colocadas em quarentena em Cingapura, que divulgou o caso anteontem.
Ontem, o governo de Cingapura informou que enviará amostras de tecido do paciente suspeito para serem testadas nos EUA.
O último caso em Cingapura havia sido registrado no início de maio. Trinta e três pessoas morreram por causa da Sars no país.

Trajetória
Depois de surgir na Província de Guangdong, no sul da China, em novembro passado, a Sars se espalhou por diversos países durante o primeiro semestre deste ano. Mais de 8.400 pessoas contraíram a doença, das quais 916 morreram. A China foi o país mais afetado pela epidemia, que também atingiu Taiwan e Canadá -o único fora da Ásia que registrou mortes pela doença.
Em 5 de julho, a OMS havia anunciado o fim da epidemia. Na época, especialistas advertiram que a erradicação da Sars seria posta à prova com a chegada do outono no hemisfério Norte. A estação começará daqui a duas semanas.


Com agências internacionais

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